Através do coração a verdade pode ser vista…sentida…

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Imagem © PETAR -Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira

Através do coração a verdade é revelada… apenas compartilhando parcas pinceladas sobre Alegoria da Caverna de Platão para os nossos dias…

Em contato com algumas amigas do Grupo Online de Conexão Coerente,  que assim como eu são empatas, o assunto em discussão era  seguir ou não a mídia, elas haviam optado por não acompanhar os noticiários pelo fato da mídia dar nojo, ser sensacionalista, mentirosa,  corrompida, etc.

Seguir  ou não seguir a mídia, eis a questão!

Meditando sobre o assunto, senti que não ver as notícias pode nos alienar … Pegando o exemplo da Alegoria da Caverna de Platão,  se para nos protegermos decidimos não ver o que acontece no mundo pois nos causa algum tipo de reação, é doloroso, nojento; e  por isso criamos uma barreira entre o que acontece no mundo e nós…  desta forma só estaremos mudando de caverna, para uma mais bonita, mas ainda uma prisão com barras de proteção adornadas  por nossa mente…

A realidade que  vemos fora e experimentamos como coletivo é o fruto de nossas sombras individuais,  o que negamos, não olhamos, não colocamos o foco de cuidado e compaixão, julgamos e colocamos longe de nós,  volta para nos assombrar de novo e de novo…

A mudança vem do fato de estarmos conscientes e integrando as nossas sombras que são explicitadas  pelo coletivo …

Tudo o que está lá fora é nosso também, é nossa criação, consciente ou inconsciente … Os macacos são nossos…

Olhar com o coração  neutro, não julgando é o caminho da cura…

Durante o processo eleitoral no Brasil, comprometi-me a acompanhar todas as notícias, por piores que fossem, mas visualizando o raio verde , pedindo aos anjos que revelassem as verdadeiras intenções dos políticos, para que os brasileiros pudessem ver a verdade e  escolher com o coração  o melhor governante para o Brasil, alguém capaz de tirar o país do caos dos últimos trinta anos causados ​​pelo governo  comunista  disfarçado de “democrático”  e  que devorou a nação.

E isso foi empoderador para mim que sou uma empata…Fez-me ter consciência da interconectividade e interdependência dos Campos, e que neste lugar de Amor Neutro, Incondicional, podemos transitar por todos os campos, sem assim afrontarmos as outras  energias e os nossos irmãos  menos esclarecidos…

É o nosso foco consciente em um estado de coerência quando colocado sobre  a realidade (da ilusão) que informa a Fonte Primeira da Criação onde a distorção está;  e  quando estamos em nossos corações coerentes, e com este  Foco de Cuidado,  vibrando Compaixão, isso  também informa o Campo Coletivo, convidando a uma  mudança… amorosamente, apenas convidando a uma nova vibração … Esta é a intenção do GCI  – Global Coherence Initiative do HeartMath®®  na criação de Coerência Social e Global  e  do  CHS – Coherence Hotspot criado por Dirk Terpstra, para  unir grupos de  indivíduos coerentes,  expandindo esse campo de foco de cuidado em reuniões mensais em várias partes do mundo… Com isso estamos criando um  Campo de Intenções   não apenas para situações específicas, mas também para todo o planeta. ( Veja como participar de um CHS em sua área no final deste texto)

Eu não sinto que ver a mídia  é um trabalho para a mente, mas um trabalho de foco no coração coerente, o coração neutro … O coração sabe distinguir a verdade da mentira … E nos abre para o trabalho a ser feito:  ações coerentes baseadas na Inteligência Intuitiva do Coração.

Esta foi a proposta do Cristo quando disse : “Orai e vigiai “, orar ( oração do coração) e assistir a realidade (ver a realidade) e assistir  a realidade no sentido de contribuir  conscientemente com a co-criação desta realidade.

É o trabalho consciente sobre  sombras feito pela psicologia…considerando que o que está fora, está dentro, consciente ou inconsciente, o que está fora é nosso também.  Então, orando com o coração, podemos olhar e integrar nossas sombras que vemos refletidas no coletivo…

Cabe a cada um  de  nós cuidar de nós e do planeta com Foco Coerente  de compaixão para mudar … integrar … curar … a realidade que vemos fora.

O que vemos fora e não gostamos julgamos e afastamos; é recriado de diferentes maneiras sempre com o mesmo princípio,  para que estejamos conscientes desse tipo de criação … de novo e de novo …

É preciso parar de reagir…sentir…e transformar…

É pelo coração  que a verdade é revelada …

Quando nos tornamos coerentes, ou formamos um grupo coerente compartilhamos essa energia com “O Campo”,  isto é o que traz luz para o que está em distorção …

Os cientistas e autores desta época que estão fazendo um trabalho extraordinário de integrar ciência e espiritualidade, como Braden, Chopra, Gotswami; o conhecimento deles não  veio de uma cegueira sobre os problemas do mundo, veio do foco e atenção em participar  ativamente…conscientemente do mundo.

Greg Braden, por exemplo em cada livro ele faz um breve resumo do que está fora da ordem divina em nosso mundo, o que está em distorção e apresenta ferramentas de foco no coração  para a transformação da realidade individual e coletiva.

Como empata  eu tinha uma preocupação com a proteção, fronteiras, limites,  então decidi mudar minha tática, em vez de julgar – “isto é bom ou ruim” ,  reagir e me afastar do ruim , aproximando-me do bom, eu decidi ficar no coração neutro e reconhecer que o que está fora também é meu…

Este é o princípio do Hooponopono

 Aceitar a realidade como ela é … A realidade não é boa ou ruim , a realidade  é o que é … E o amor é a cura…

Estamos todos aprendendo, esta é a maravilha de se estar  humano nesta jornada neste momento … Nós somos aprendizes de humanidade e de co-criação, todos nós…

Eu não sou nenhuma expert em ciência ou física quântica, sou apenas uma simples psicoterapeuta que vive no Brasil, sinta em seu coração se o que escrevo ressoa com você, se não, faça o seu próprio caminho de descobertas…

In Lak’Ech Ala K’in!

Eu Sou o Outro Você!

Mônica

**Para participar de um CHS , veja a lista de facilitadores:  http://dirkterpstra.com/coherence-hotspot/#

**Eu sou CHS facilitadora aqui no Brasil, na linda e pequena cidade de Osvaldo Cruz-SP, que eu chamo de Paraíso.  Veja a agenda do site e inscreva-se para o próximo encontro que acontece às segundas-feiras às 20h20:  Grupo de Meditação Online – CHS

Seja bem-vindo (a) !!!

 

Caverna do Petar -SP- Brasil. Imagem ©Mauricio Oliveira

Abaixo um trecho da “Alegoria da Caverna de Platão” texto extraído do Livro VII de “A  República” :

“Sócrates – Figura-te agora o estado da natureza humana, em relação à ciência e à ignorância, sob a forma alegórica que passo a fazer. Imagina os homens encerrados em morada subterrânea e cavernosa que dá entrada livre à luz em toda extensão. Aí, desde a infância, têm os homens o pescoço e as pernas presos de modo que permanecem imóveis e só vêem os objetos que lhes estão diante. Presos pelas cadeias, não podem voltar o rosto. Atrás deles, a certa distância e altura, um fogo cuja luz os alumia; entre o fogo e os cativos imagina um caminho escarpado, ao longo do qual um pequeno muro parecido com os tabiques que os pelotiqueiros põem entre si e os espectadores para ocultar-lhes as molas dos bonecos maravilhosos que lhes exibem.

Glauco – Imagino tudo isso.

Sócrates – Supõe ainda homens que passam ao longo deste muro, com figuras e objetos que se elevam acima dele, figuras de homens e animais de toda a espécie, talhados em pedra ou madeira. Entre os que carregam tais objetos, uns se entretêm em conversa, outros guardam em silêncio.

Glauco – Similar quadro e não menos singulares cativos!

Sócrates –  Pois são nossa imagem perfeita. Mas, dize-me: assim colocados, poderão ver de si mesmos e de seus companheiros algo mais que as sombras projetadas, à claridade do fogo, na parede que lhes fica fronteira?

Glauco –  Não, uma vez que são forçados a ter imóveis a cabeça durante toda a vida.

Sócrates –  E dos objetos que lhes ficam por detrás, poderão ver outra coisa que não as sombras?

Glauco – Não.

Sócrates – Ora, supondo-se que pudessem conversar, não te parece que, ao falar das sombras que vêem, lhes dariam os nomes que elas representam?

Glauco – Sem dúvida.

Sócrates – E, se, no fundo da caverna, um eco lhes repetisse as palavras dos que passam, não julgariam certo que os sons fossem articulados pelas sombras dos objetos?

Glauco – Claro que sim.

Sócrates – Em suma, não creriam que houvesse nada de real e verdadeiro fora das figuras que desfilaram.

Glauco – Necessariamente.

Sócrates – Vejamos agora o que aconteceria, se se livrassem a um tempo das cadeias e do erro em que laboravam. Imaginemos um destes cativos desatado, obrigado a levantar-se de repente, a volver a cabeça, a andar, a olhar firmemente para a luz. Não poderia fazer tudo isso sem grande pena; a luz, sobre ser-lhe dolorosa, o deslumbraria, impedindo-lhe de discernir os objetos cuja sombra antes via.

Que te parece agora que ele responderia a quem lhe dissesse que até então só havia visto fantasmas, porém que agora, mais perto da realidade e voltado para objetos mais reais, via com mais perfeição? Supõe agora que, apontando-lhe alguém as figuras que lhe desfilavam ante os olhos, o obrigasse a dizer o que eram. Não te parece que, na sua grande confusão, se persuadiria de que o que antes via era mais real e verdadeiro que os objetos ora contemplados?

Glauco –  Sem dúvida nenhuma.

Sócrates – Obrigado a fitar o fogo, não desviaria os olhos doloridos para as sombras que poderia ver sem dor? Não as consideraria realmente mais visíveis que os objetos ora mostrados?

Glauco – Certamente.

Sócrates – Se o tirassem depois dali, fazendo-o subir pelo caminho áspero e escarpado, para só o liberar quando estivesse lá fora, à plena luz do sol, não é de crer que daria gritos lamentosos e brados de cólera? Chegando à luz do dia, olhos deslumbrados pelo esplendor ambiente, ser-lhe ia possível discernir os objetos que o comum dos homens tem por serem reais?

Glauco – A princípio nada veria.

Sócrates – Precisaria de algum tempo para se afazer à claridade da região superior. Primeiramente, só discerniria bem as sombras, depois, as imagens dos homens e outros seres refletidos nas águas; finalmente erguendo os olhos para a lua e as estrelas, contemplaria mais facilmente os astros da noite que o pleno resplendor do dia.

Glauco – Não há dúvida.

Sócrates – Mas, ao cabo de tudo, estaria, decerto, em estado de ver o próprio sol, primeiro refletido na água e nos outros objetos, depois visto em si mesmo e no seu próprio lugar, tal qual é.

Glauco – Fora de dúvida.

Sócrates – Refletindo depois sobre a natureza deste astro, compreenderia que é o que produz as estações e o ano, o que tudo governa no mundo visível e, de certo modo, a causa de tudo o que ele e seus companheiros viam na caverna.

Glauco –  É claro que gradualmente chegaria a todas essas conclusões.

Sócrates –  Recordando-se então de sua primeira morada, de seus companheiros de escravidão e da idéia que lá se tinha da sabedoria, não se daria os parabéns pela mudança sofrida, lamentando ao mesmo tempo a sorte dos que lá ficaram?

Glauco – Evidentemente.

Sócrates – Se na caverna houvesse elogios, honras e recompensas para quem melhor e mais prontamente distinguisse a sombra dos objetos, que se recordasse com mais precisão dos que precediam, seguiam ou marchavam juntos, sendo, por isso mesmo, o mais hábil em lhes predizer a aparição, cuidas que o homem de que falamos tivesse inveja dos que no cativeiro eram os mais poderosos e honrados? Não preferiria mil vezes, como o herói de Homero, levar a vida de um pobre lavrador e sofrer tudo no mundo a voltar às primeiras ilusões e viver a vida que antes vivia?

Glauco – Não há dúvida de que suportaria toda a espécie de sofrimentos de preferência a viver da maneira antiga.

Sócrates – Atenção ainda para este ponto. Supõe que nosso homem volte ainda para a caverna e vá assentar-se em seu primitivo lugar. Nesta passagem súbita da pura luz à obscuridade, não lhe ficariam os olhos como submersos em trevas?

Glauco – Certamente.

Sócrates –  Se, enquanto tivesse a vista confusa – porque bastante tempo se passaria antes que os olhos se afizessem de novo à obscuridade – tivesse ele de dar opinião sobre as sombras e a este respeito entrasse em discussão com os companheiros ainda presos em cadeias, não é certo que os faria rir? Não lhe diriam que, por ter subido à região superior, cegara, que não valera a pena o esforço, e que assim, se alguém quisesse fazer com eles o mesmo e dar-lhes a liberdade, mereceria ser agarrado e morto?

Glauco – Por certo que o fariam.

Sócrates –  Pois agora, meu caro Glauco, é só aplicar com toda a exatidão esta imagem da caverna a tudo o que antes havíamos dito. O antro subterrâneo é o mundo visível. O fogo que o ilumina é a luz do sol. O cativo que sobe à região superior e a contempla é a alma que se eleva ao mundo inteligível. Ou, antes, já que o queres saber, é este, pelo menos, o meu modo de pensar, que só Deus sabe se é verdadeiro. Quanto à mim, a coisa é como passo a dizer-te. Nos extremos limites do mundo inteligível está a idéia do bem, a qual só com muito esforço se pode conhecer, mas que, conhecida, se impõe à razão como causa universal de tudo o que é belo e bom, criadora da luz e do sol no mundo visível, autora da inteligência e da verdade no mundo invisível, e sobre a qual, por isso mesmo, cumpre ter os olhos fixos para agir com sabedoria nos negócios particulares e públicos.

Glauco –  Concordo também, até onde sou capaz de seguir tua imagem.

Sócrates –  Continuemos pois – disse eu – Concorda ainda comigo, sem te admirares pelo fato de os que ascenderam àquele ponto não quererem tratar dos assuntos dos homens, antes se esforçarem sempre por manter a sua alma nas alturas.É natural que seja assim, de acordo com a imagem que delineamos.

 Glauco – É natural – confirmou ele.

Sócrates – Ora, pois! Entendes que será caso para admirar, se quem descer destas coisas divinas às humanas fizer gestos disparatados e parecer muito ridículo, porque está ofuscado e ainda não se habituou suficientemente as trevas ambientes, e foi forçado a contender, em tribunais ou noutros lugares, acerca das sombras, e a disputar sobre o assunto, e sobre o que dispõe ser a própria justiça quem jamais a viu?

Glauco –  Não é nada de admirar.

Sócrates – Mas quem fosse inteligente – redargüi – lembrar-se-ia de que as perturbações visuais são duplas, e por dupla causa, da passagem da luz à sombra, e da sombra à luz. Se compreendesse que o mesmo se passa com a alma, quando viesse  alguma perturbada e incapaz de ver, não riria sem razão, mas reparava se ela não estaria antes ofuscada por falta de hábito, por vir de uma vida mais luminosa, ou se, por vir de uma maior ignorância a uma luz mais brilhante, não estaria deslumbrada por reflexos demasiadamente refulgentes; à primeira deveria facilitar pelas suas condições e pelo seu gênero de vida; da segunda, ter compaixão e, se quisesse troçar dela, seria menos risível essa zombaria do que se  aplicasse àquela que descia do mundo luminoso.”

 

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