A imparcialidade na co-criação
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1 de maio de 2023
“Para os Budistas há 84 mil emoções básicas e que possuem 84 mil efeitos diferentes sobre os seres, produzindo assim 84 mil tipos de distúrbios , que são condensados em 1016 doenças e recondensados em 404 doenças. ”~ Patrick Drouot
Somos os únicos seres do universo capazes de sentir tantas emoções.
Quando somos incapazes de reconhecer estas emoções, e de dar passagem a elas, adoecemos. Núcleos se condensam em nossos corpos sutis e se precipitam para as células, obstruindo a livre circulação do “sopro da vida”, da luz que somos.
Quando falamos em se permitir as emoções , após utilizar técnicas de alinhamento energético, é por que estes são trabalhos de ativação celular para limpar nossas emoções negativas, limpar nossos corpos para que estes possam receber mais luz.
Funcionam como uma faxina energética…Quando se faz faxina na casa , não se tira tudo do lugar? Não se limpa os cantos? As paredes? Em cima, dentro e embaixo dos móveis?
Com o corpo, templo da alma, é a mesma coisa…Os trabalhos de alinhamento energético promovem uma faxina em todas as células e corpos sutis…tudo é tirado do lugar para um novo rearranjo, para uma nova arrumação, um novo assentamento da energia de luz…E para isso se faz necessário o comprometimento com o processo pessoal. De nada adianta receber uma sessão de “luz” e sair achando que vai ser tudo as mil maravilhas, e continuar enredado nas questões “cotidiárias”, e não se olhar profundamente. Não parar para sentir, para dar passagem as emoções.
Temos emoções, mas não somos estas emoções; temos um corpo, mas somos também o que está além do corpo. O problema está na identificação com estas emoções, quando congelamos e achamos que somos só isso.
É preciso soltar estas emoções sem julgamento… Quando se recebe um trabalho energético é preciso arrumar tempo no meio do caos , parar e escutar este corpo e o que está também além dele, o que as células e emoções estão dizendo, escutar onde estão os bloqueios…Tem gente que não para nem para escutar a dor de cabeça e já vai se entorpecendo de analgésicos! Não medita, não respira, não consegue ouvir o próprio sopro…
Há que se ter comprometimento consigo mesmo. Abrir-se para a escuta de si, para a escuta do corpo e das emoções.
Aí eu escuto: – “Mas não tenho tempo para meditação”; “Minha vida está uma loucura, não tenho tempo para nada.”
Então vai continuar sem tempo, é o que está emanando, cocriando.
Meditação não é só ficar parado, estático em posição de lótus, respirando. É também estar com a atenção plena em tudo o que se está fazendo, é estar consciente de cada inspiração e expiração, é estar Presente em cada momento da Existência… É sair do piloto automático… E isso é uma escolha pessoal, nenhum terapeuta ou técnica vai fazer este milagre por ninguém.
O planeta está repleto de pessoas que iniciaram um caminho de luz, e que receberam técnicas de aplicação de luz e que surtaram no meio da jornada, por que não se comprometeram com o próprio despertar verdadeiramente. Este caminhar exige um olhar, um cuidado, humildade de se perceber e se reconhecer, buscar um acompanhamento psicoterápico ou terapêutico transpessoal, individual ou em grupo.
É preciso coragem para após receber um trabalho forte como Frequências de Brilho e Amanae, por exemplo, de se permitir reconhecer, acessar e soltar todo o lixo emocional que se carrega… Coragem para reconhecer as próprias mágoas, tristezas, medos, defeitos e a própria fúria. É preciso que se dê tempo para vivenciar e soltar, de fato, tudo o que não serve mais. Ou então, a pessoa vai receber freqüências ou outro trabalho de luz e continuar nos mesmos padrões emocionais, entrando superficialmente em suas questões e continuar patinando nas mesmas historinhas do ego e da mente , criando os mesmos enredos, e envolta em véus da ilusão. E para acompanhar estas pessoas o mercado terapêutico é riquíssimo, vasto de trabalhos superficiais para que tudo continue do mesmo jeito… Superficial.
Ouvi de uma grande terapeuta que o caminho do autoconhecimento é o caminho dos fortes, eu diria que é o caminho dos fortes e vulneráveis…Vulneráveis a si mesmos, as suas próprias emoções, a auto permissão, a rendição ao que se É .
Para autotransformação há que se ter comprometimento com a Jornada Pessoal!
Com Amor, Luz e Gratidão.
Mônica Lampe
Texto original publicado em 17/10/2010 no : SOMOSTODOSUM